Pesquisar este blog

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O Baralho e seus Naipes

Como é facinante o universo das cartas... Eu não dava muita importância até um dia ter vontade de estudar tarô e baralho cigano! Bom, mas o que vou postar aqui mesmo é sobre o baralho, chamado de lusófono ( significado: Que tem o português como língua oficial ou dominante (ex.: país lusófono)).
Esse baralho é constituido por 52 cartas, distribuídas em 4 grupos - também chamados de naipes  - os quais possuem 13 cartas de valores diferentes. Os nomes dos naipes em português (mas não os símbolos) são similares aos usados no baralho espanhol de quarenta cartas. São eles espadas (), paus (ou couves) (), copas () e ouros (♦), embora sejam usados os símbolos franceses.
Cada naipe possui 13 cartas, sendo elas um ás (representado pela letra A), todos os números de 2 a 10, e três figuras: o valete (também chamado de Jorge), representado pela letra J (do inglês jack), a dama (também chamada de rainha) representada pela letra Q (do inglês queen) e o rei, com a letra K (do inglês king). Ao ás, geralmente, é dado o valor 1 e às figuras são dados, respectivamente, os valores de 11, 12 e 13.
Os nomes dos naipes em espanhol, correspondentes ao baralho de 52 cartas, não têm as mesmas denominações do baralho espanhol de 40 cartas que são oros, copas, espadas' e bastos, mas seus correspondentes diamantes, corazones, pique e treboles.
Alguns jogos também incorporam um par de cartas com valor especial, e que nunca aparecem com naipe: os curingas (Brasil) ou jokers (Portugal).
Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV. E a partir do século XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.
Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, de que se desconhece a origem e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos . O padrão português acabou por se extinguir em finais do séc. XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceito na actualidade.
Apesar desta existência antiga, as cartas do baralho português só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, quando foi criada a Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia.
Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem a divisão da sociedade francesa através de seus naipes, sendo copas o clero; espadas a nobreza; paus os camponeses : ouro a burguesia.
Mais tarde, atribuíram-se significados específicos às cartas com figuras, representando personalidades históricas e bíblicas. São elas:
Rei de Ouros - Júlio César, geralmente portando um machado que simboliza as legiões romanas;
Rei de Espadas - o rei israelita Davi;
Rei de Copas - o rei Carlos Magno;
Rei de Paus - Alexandre, o Grande;
Dama de Ouros - Raquel, esposa de Jacó;
Dama de Espadas - A deusa grega Atena;
Dama de Copas - Judite, personagem bíblica católica;
Dama de Paus - Elizabeth I de Inglaterra;
Valete de Ouros - Heitor, Príncipe de Tróia;
Valete de Espadas - Hogier, primo de Carlos Magno;
Valete de Copas - La Hire (Étienne de Vignolles), Comandante francês durante a Guerra dos Cem Anos que lutou com Joana D'Arc;
Valete de Paus - Sir Lancelot ou Judas Macabeu;
A carta que possui a frente com maior liberdade de criação é o curinga ou joker, que representaria os palhaços dos jograis realizados nos castelos medievais. Entretanto, há teorias que afirmam que o curinga seria na verdade uma invenção americana do século XIX, surgida de uma carta do tarô, o Louco, que não tem número do trunfo e cuja alegoria lembra um bobo da corte.
No Brasil, em 1918, a Copag iniciou a produção de baralhos pela técnica da litografia. Até então, produzia outros itens, como envelopes e blocos de papel. Por volta de 1930, passou a utilizar a impressão offset e assumiu a liderança na produção brasileira de baralhos.
Fonte da pesquisa:http://pt.wikipedia.org/wiki/Baralho
Além de o baralho trazer entretenimento, diversão, alegria e muitas histórias ele traz também a curiosidade e a criatividade! Quer saber como???? Assim oh! Em peças malucas e bem divertidas....
























Queridos amigos , essa fotos a cima eu fiz uma busca na internet, por isso não tenho nenhuma dessas peças na loja! Quem se sentir lesado por qualquer foto postada aqui no blog e quiser os créditos, por favor entre em contato com a gente : davojoana@hotmail.com!
Agora esse trabalho aqui em baixo é meu, ehehehehehehe....


Essas fotos foram tiradas no Studio de Tattoo do Lex, aqui em São Carlos! Forrei as gavetas e isso deu todo um charme para o móvel vintage!!!Ah! Valeu Gabb pelas fotos!!!!
Bjs a todos e obrigada pelo carinho!!!!!
Fabi

3 comentários:

  1. que shoooooooooow Fá! adorei esse post
    animallllllll!!!!

    ResponderExcluir
  2. Olá vó Joana!!!!!
    estou fazendo uma fantasia de naipe de baralho e queria muito o sapato de saltinho e essas estampas de baralho para a bolsa. Elas existem? estão a venda?

    Meu contato: crissorce@yahoo.com.br

    Obrigada!

    ResponderExcluir